quinta-feira, 28 de julho de 2016

DIA INTERNACIONAL da CONSERVAÇÃO da NATUREZA



O Dia Internacional da Conservação da Natureza – 28 de Julho - foi criado pela Assembleia Geral da ONU e tem o objetivo de consciencializar a sociedade para os problemas da mãe natureza e para a necessidade urgente da sua conservação.

E na luta pela sua conservação, muitos ecologistas têm sido ameaçados e mortos, um pouco por todo o mundo, dum modo especial na América Latina.

Segundo o relatório - Em Terrenos Perigosos - , da Global Witness, no ano de 2015, 185 pessoas foram mortas enquanto defendiam um terreno, uma floresta ou um rio contra a destruição provocada pela indústria. Nos 16 países estudados, o número de mortes subiu 59% em relação a 2014. Os três países que registaram o maior número de mortes em 2015 foram: Brasil (50), Filipinas (33) e Colômbia (26), Nicarágua e Perú (12 mortos cada), Guatemala (10), Honduras e México(4).

Entre os mortos, 40% são indígenas que defendiam as suas terras ou que foram mortos em retaliação. Muitas das mortes registadas acontecem em aldeias remotas ou em zonas profundas da floresta tropical, o que faz com que os autores do relatório suspeitem que o mais provável é que o número real de vítimas seja muito superior. Mas se o número de mortos é alto, o número de pessoas vítimas de violência, ameaças e discriminação é muito superior. A discriminação atinge tais proporções que em muitos países, sobretudo em África, os ambientalistas são criminalizados, enquanto os responsáveis pelos crimes contra quem defende o ambiente passam impunes. Há mesmo casos em que os ataques e as mortes são desencadeadas por militares ou polícias, além de grupos paramilitares e empresas privadas de segurança.

Muitos dos indivíduos que são alvo de ameaças são pessoas comuns que se opõem ao roubo de terras, operações de mineração e comércio de madeira, muitas vezes forçadas a abandonar as suas casas. De um lado, os ambientalistas e as pessoas que querem defender as suas terras e o património natural, do outro, as empresas que querem explorar a madeira ou o óleo de palma. Mas a indústria que mais mortes causa é a mineira – 42 mortes em 2015. Segue-se a agropecuária (20), exploração de madeiras (15) – muitas vezes de forma ilegal -, barragens e hidroelétricas (15) e caça furtiva (13).



A Amazónia - Fascínio e destruição






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