sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Dia de Oração pelo Cuidado da Criação


Deixamos de respeitar a natureza como um dom compartilhado, considerando-a, ao invés, como posse privada. O nosso relacionamento com a natureza já não é para a sustentar, mas para a subjugar a fim de alimentar as nossas estruturas. (…)  O impacto das mudanças climáticas repercute-se, antes de mais nada, sobre aqueles que vivem pobremente em cada canto do globo. O dever que temos de usar responsavelmente dos bens da terra implica o reconhecimento e o respeito por cada pessoa e por todas as criaturas vivas. O apelo e o desafio urgentes a cuidar da criação constituem um convite a toda a humanidade para trabalhar por um desenvolvimento sustentável e integral.” - assim refere a mensagem conjunta do Papa Francisco e do Patriarca Ecuménico Bartolomeu I, para o Dia Mundial de Oração pela Criação, que acontece hoje.

Um apelo à união dos cristãos e de toda a humanidade face à crise ecológica mundial, em que todos são desafiados a assumir uma atitude respeitosa e responsável para com a Criação. Um apelo a todos os que ocupam lugares influentes, para que escutem o grito da terra e o grito dos pobres, que são os que mais sofrem pelos desequilíbrios ambientais.


Ver texto integral   AQUI   


Se cuidas do planeta, combates a pobreza


É o nome de uma campanha de sensibilização promovida, durante os meses de setembro e outubro, por um conjunto de ONGs ligadas à Igreja Católica espanhola - Cáritas, Confer, Justicia y Paz, Manos Unidas y Redes -  que terá como tema “Não submeterás a tua ação aos interesses económicos” e em que desafiam os poderes públicos a recusar uma visão distorcida da economia que apenas procura a maximização de benefícios a curto prazo e sobrepõe a economia financeira à economia real. 

E são várias as sugestões práticas que deixam para todos:

1. Não submeterás a tua ação aos interesses económicos - não ter medo de parar para pensar na força transformadora deste propósito. É o primeiro passo para mudar os nossos comportamentos quotidianos e pô-los ao serviço das pessoas e do  ambiente em comunhão com toda a Criação.

2. Refletir sobre se necessitamos de tantos bens materiais. Libertar-se da escravatura do consumismo intensivo do usar e deitar fora pode ser um bom começo para nos tornarmos mais seres humanos.

3. Desafiar a lógica do peixe grande que come o pequeno e procurar consumir no comércio local, nos pequenos produtores da terra, na mercearia do bairro.

4. Procurar consumir produtos do comércio justo. Produtos como o café, o cacau, o açúcar ou o chá, por exemplo, podem ser adquiridos com garantias de que foram produzidos e chegaram até nós no respeito pelos direitos das pessoas e do meio ambiente.

5. Reforçar a banca ética apoiando as iniciativas que procuram um desenvolvimento sustentável. 



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