domingo, 15 de outubro de 2017

DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO




O Objetivo de Desenvolvimento Sustentável da ONU número dois diz: “Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável”.

Há poucos dias, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) constatava que a fome no mundo voltou a crescer depois de anos em constante queda. São 38 milhões de pessoas a mais, num total de 815 milhões. O crescimento desse índice pode estar associado às migrações que muitas vezes obrigam as pessoas a fugirem de seus países.

Um mundo mais justo, solidário e generoso é um mundo com segurança alimentar e que trate todos de forma igual.

Anualmente, no dia 16 de outubro, celebra-se o Dia Mundial da Alimentação. Neste ano, o tema proposto pela FAO é “Mude o futuro da migração. Investir na segurança alimentar e no desenvolvimento rural.” 


O mundo está em constante movimento. Hoje e devido ao aumento de conflitos e instabilidade política, foram forçadas a fugir de suas casas mais pessoas do que em qualquer momento desde a Segunda Guerra Mundial. No entanto, a fome, a pobreza e um aumento de eventos climáticos extremos relacionados com as mudanças climáticas são outros fatores importantes que contribuem para o desafio da migração.

Grandes movimentos de população representam, hoje, desafios complexos que requerem uma ação global. Muitos migrantes chegam a países em desenvolvimento, criando tensões onde os recursos já são escassos, mas a maioria, cerca de 763 milhões, estão em movimento dentro do seu próprio país.

Três quartos das pessoas em situação de extrema pobreza baseiam a sua subsistência na agricultura e outras atividades rurais. Criar condições que permitam, especialmente aos jovens, ficar em casa com segurança e meios de vida mais resistentes, é um componente crucial de qualquer plano para resolver o problema da imigração.



Segundo a FAO, cerca de um terço de toda a comida produzida no mundo é desperdiçada. A quantidade deitada fora seria suficiente para alimentar todas as pessoas que passam fome.

A cadeia alimentar da União Europeia regista um desperdício anual de cerca de 88 milhões de toneladas e desde a produção agrícola até ao consumidor final as perdas atingem os 30%.

Em Portugal, desperdiça-se qualquer coisa como um milhão de toneladas de alimentos por ano, sendo que 332 mil quilos têm origem nas casas dos consumidores — ou seja, 17% do que é produzido acaba no lixo. 


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